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A Economia Criativa vem em um crescimento contínuo nos últimos anos, é o tipo de mercado que mesmo em tempos de crise continua a crescer e alavancar a economia de um país, dados da FIRJAN (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), por exemplo, demonstraram que o PIB da Economia Criativa teve um crescimento contínuo entre os anos de 2004 a 2016, chegando a um PIB de 2,64% ao final de 2016. Sabendo que a criatividade sozinha não possui um valor econômico (HOWKINS, 2013), pois necessita ser transformada em algo que possa ser comercializado, é importante que as empresas, tanto aquelas dos segmentos da Economia Criativa como a de outros segmentos, implementem estratégicas para planejar, organizar e buscar potencializar suas atividades, visto que as novas tecnologias exercem um papel importante no jeito de se fazer negócios.

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            Empresas da Economia Criativa, as chamadas Indústrias Criativas, são baseadas no conhecimento e sua expansão, deu espaço aos serviços criativos que possuem, desde a década de 90, uma trajetória ascendente que exerce uma forte influência nos mercados globalizados (BOTURA; RAMIREZ, 2015). Também é possível relacionar as Indústrias Criativas a Economia das Ideias, conforme Jones (2000) argumenta, as ideias transformam e melhoram as tecnologias, pois as mesmas dão permissão para que um determinado produto ou serviço gere algo maior e consequentemente melhor. O capital intelectual é a principal matéria-prima desse mercado, tornando as empresas dessa área diferenciadas tanto na maneira de se fazer novos produtos e serviços, quanto na sua gestão. Contudo, há algo que não muda em nenhum tipo de empresa, a importância de um planejamento estratégico. O planejamento impõe racionalidade proporcionando o adequado rumo às ações, além de estabelecer coordenação e integração das suas unidades com harmonia e sinergia necessária para as empreitadas.

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            Segundo Chiavenato (2009), planejamento estratégico pode ser compreendido como um processo contínuo nas instituições, com uma percepção do futuro para tomada de decisões atuais que podem afetar os objetivos traçados, fazendo com que a instituição reavalie as suas atividades e acompanhe os resultados e confronte com as expectativas, auxiliando dessa forma, as questões relacionadas a tomada de decisão.

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            As Indústrias Criativas para darem certo no ambiente proporcionado pela Economia Criativa, precisam implementar em sua gerência ações de planejamento estratégico, pois a organização que se planeja, tendo como base a visão estratégica, define ações a serem tomadas e com isso alcança os objetivos desejados de maneira eficiente. Sabendo que vivemos em tempos em que tudo muda muito rápido, cabe as empresas a busca pela sua sobrevivência em um mercado cada vez mais competitivo, em que se destacam as empresas que conseguem atrelar, a criatividade, a tecnologia e o planejamento como pontos cruciais para o seu desenvolvimento.

 

 

 

 

                                                                                                                                                                    Tatiane Gonçalves de Lima