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A eleição mais importante não é a presidencial. É a dos deputados federais

  • Foto do escritor: Rosa Miranda
    Rosa Miranda
  • 3 de out. de 2018
  • 1 min de leitura


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Bolsonaro, Marina, Ciro, Alckmin, Haddad, Boulos, Amoêdo, Winston Churchill. Vença quem vencer as eleições no dia 7 de outubro, todos serão reféns do Congresso.

Até por essas há quem vote no primeiro da lista acima na esperança de que surja uma autocracia – um governo sem Congresso, totalmente nas mãos do autocrata.

Compreensível: na cabeça do eleitor comum, a taxa de banditismo no Congresso não é menor que a de um presídio. E o tal eleitor comum está certo em grande parte. A culpa por formar um Congresso sem credibilidade, porém, é nossa – e a ideia de fechar o Congresso, não custa lembrar, é tão insana que não merece tempo de discussão.

O irônico é que nós mesmos fugimos orgulhosos da responsabilidade de formar um Congresso decente. A noção de que cada eleitor tem “o seu deputado” nem existe por aqui. É sempre um grande eles (os políticos) contra nós. Nós somos os bons. Eles, os maus. Que confortável.

Bom, a chance de mudar isso não é na hora de escolher presidente. É na de escolher deputado.


Matéria original no site super.abril.com.br, disponível aqui.


 
 
 

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