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JOB Social: Projeto Banda Liberdade

  • Foto do escritor: Rosa Miranda
    Rosa Miranda
  • 19 de out. de 2018
  • 2 min de leitura

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Telma Andrade é presidente do Ponto de Cultura ‘Mudando a Vida com a arte’, da Associação Cultural e Assistencial dos Artistas de Pernambuco. “Nossa instituição é um ponto de cultura que muda a vida com a arte. Realiza atividades com deficientes, adolescentes e jovens com liberdade assistida, regime semiaberto e presos da FUNASE. Atualmente, estamos apoiando o projeto da Banda Liberdade formada pelo músico e maestro, Artur Silva”, explica a madrinha do projeto, Telma.

Esse projeto busca articular junto ao governo, empresas, sociedade civil e a imprensa uma forma de ter visibilidade, incluindo participantes do meio artístico cultural, pois entendem que a música é prazerosa, transformadora e inclusiva.

Munidos de zabumba, triângulo, ganzá, bongo, pandeirolas, baixo e teclado, Adolescentes do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Abreu liderados pelo professor Artur Silva com o apoio do Professor Clóvis Benvindo, compõem a banda liberdade, que desde o ano passado tem se apresentado por diversos lugares e cidades do estado de Pernambuco levando no repertório ritmos regionais como o forró e xote, sempre exaltando a cultura nordestina.

A banda é composta por oito adolescentes e dois professores. Os alunos aprendem música dentro de uma unidade de internação da Funase, o Case Abreu e Lima.

“Estou muito feliz com o resultado. Eles estão em estúdio gravando CD, mas já fazem shows. No dia 24 de outubro estarão recebendo vários maestros importantes do Estado, como Lúcio Azevedo, Spok, Forró entre outros músicos e cantores, tudo isso com o apoio da Universidade Facigma que nos concedeu 15 bolsas integrais para os alunos participantes da banda”, acrescenta Telma.

O projeto funciona como uma medida socioeducativa para os jovens que cumprem penas. Eles são recrutados pelo professor Artur Silva, onde iniciam na Oficina de Música que existe dentro da unidade, lá eles recebem os primeiros conhecimentos básicos sobre música e posteriormente, de acordo com o desempenho de cada um são inseridos na banda, e passam a integrar o grupo que se reformula a cada seis meses ou menos, conforme a saída dos componentes que em sua maioria ao entrar no projeto começam a modificar seus pensamentos e conseguem o benefício de ter liberdade para construir uma nova vida.

O programa já conquistou bolsa de estudos em sete faculdades particulares 100% integral para componentes da banda, além de estágios, vagas em conservatórios e outras possibilidades que os jovens vão conquistando em decorrência do envolvimento e participação dentro do projeto.

“A missão da nossa instituição é minimizar a violência comprando os sonhos dos esquecidos e excluídos”, conclui Telma.





 
 
 

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