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Prefeito de Bruxelas cria polêmica ao postar imagem de estátua belga famosa urinando em Neymar

  • Foto do escritor: Rosa Miranda
    Rosa Miranda
  • 7 de jul. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 9 de jul. de 2018

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"Sem mais."


Para comemorar a vitória por 2 a 1 da Bélgica contra o Brasil na Copa do Mundo, o prefeito de Bruxelas, Philippe Close, resolveu publicar esta frase junto a uma montagem que mostra uma estátua urinando sobre uma foto de Neymar caído no chão e chorando.

A imagem controversa foi publicada no Twitter pelo prefeito na noite da vitória e já havia sido compartilhada mais de mil vezes até o fechamento desta reportagem.

A estátua que aparece na montagem fica em Geraardbergen, cidade belga de pouco mais de mil habitantes.

Mas a principal escultura a retratar um menino urinando no país está na capital, comandada por Close.



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Piada após jogo rendeu críticas a prefeito da capital belga (Foto: Reprodução Twitter)



Reações e críticas


A publicação rendeu piadas, mas também gerou uma onda de critícas vindas de brasileiros e dos próprios belgas.

"Não havia outras maneiras melhores de comemorar do que compartilhar insultos ao oponente?! É uma vergonha para o prefeito da capital", escreveu um belga.

"Que maneira triste de festejar", disse outro, em francês.

A provocação do prefeito da capital também difere da cordialidade vista entre vitoriosos e derrotados após a partida desta sexta-feira em Kazan, na Rússia.

Nas ruas do centro histórico da cidade, brasileiros e belgas dividiram os mesmos restaurantes e bares e posaram juntos para fotos.

"Pelo menos o belga está me pagando cerveja para eu me sentir melhor", brincou um brasileiro enrolado na bandeira adversária já no início da madrugada.

A publicitária brasileira Mariana Alencar, que vive há cinco anos em Bruxelas, disse à reportagem que lamenta a derrota como torcedora da seleção, mas também entende a sua importância para os belgas.

"Claro que eu queria ganhar e vou sofrer no trabalho e com outros amigos na segunda-feira", afirmou a brasileira. "Estou brava, óbvio, mas entendo a importância disso para eles."

"A Bélgica não é um país unido, é dividido, e até o governo é superfragmentado por conta das diferenças linguísticas. Há um movimento separatista forte e a Seleção faz o país esquecer um pouco disso", avalia.

Ela explica: "É uma seleção diversa, com jogadores de Flanders (região do norte onde se fala holandês) e Wallonia (região do sul onde se fala francês), de Bruxelas (oficialmente bilíngue) e também filhos de imigrantes".

"Fora o separatismo, existe bastante racismo com muçulmanos e filhos de congoleses, como Lukaku, que já deu entrevistas sobre isso."

Foi o artilheiro belga quem deu o passe para De Bruyne marcar o segundo gol do país contra o Brasil, que reagiu no segundo tempo, mas não conseguiu reverter o placar.

"Nós já temos cinco estrelas, eles não têm nenhuma", conclui a brasileira que vive em Bruxelas.


Matéria original no site g1.globo.com, disponível aqui.



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